Tempo de leitura: 2 minutos
Um dos grandes segredos da manutenção são a limpeza e aplicação correta do lubrificante em seu equipamento.
E quanto aplicação correta do lubrificante o principal é sua viscosidade. – Entende-se por viscosidade a resistência ao escoamento do óleo.
A história mostra que 80% das falhas de equipamentos são por deficiências de lubrificação.
Nos dias atuais com diversas normas vigentes é preciso ficar atento à aplicabilidade de cada item destas normas, no que se refere à lubrificação, lubrificantes e viscosidades.
Citamos a seguir vários órgãos normativos e fazemos um paralelo entre os mesmos, para simplificar e evitarmos aplicar óleo com viscosidade não recomendada. Mas é importante ressaltar que o fabricante é imperativo na recomendação do lubrificante, uma vez que aconteceram diversos estudos para que estes chegassem ao recomendado:
AGMA – American Gear Manufacturers Association ou Associação Americana dos Fabricantes de Engrenagens.
ASTM – American Society For Testing Materials ou Sociedade Americana para Teste de Materiais
API – American Petroleum Institute ou Instituto Americano de Petróleo.
ISO VG –International Standart Organization ou Organização Internacional de Padronização.
NLGI – National Lubricating Grease Institute ou Instituto Nacional de Graxas Lubrificantes
DIN – Deutsches Institut für Normung
SAE –Society of Automotive Engineers ou Sociedade de Engenheiros Automotivos
Há de se reconhecer na identificação do produto a viscosidade.
Ex.: Petrobrás
Lubrax turbina plus 100 Lubrax turbina plus: Nome comercial
Aplicado em turbinas a vapor, a gás e hidráulicas, redutores, sistemas circulatórios e hidráulicos em serviços leves.
100 – ISO 100
Ex.: ProMax – Produtos Máximo (Bardahl)
Maxlub MA-40 Maxlub: Nome comercial
Aplicado em sistemas de circulação, sistemas hidráulicos de alta pressão com bombas de pistão, palhetas e engrenagem, sistemas pneumáticos, compressores de ar e bombas de vácuo, mancais planos e de rolamento, redutores que não exigem aditivação EP.
40 – SAE 40 (ISO VG 150)
Pode ainda haver pequenas variações quanto à aplicação geral ou de acordo com o tamanho / tipo de equipamento:
Ex.: Redutor Falk 2165 YB2-A-30
Recomendação conforme plaqueta instalada no redutor: AGMA 4, ou seja, Viscosidade ISO VG 150.
Definição via catálogo de acordo com tamanho e tipo: AGMA 5, ou seja, ISO VG 220 (devido à evolução de lubrificantes desde a fabricação do redutor e catálogos atualizados).
Portanto o importante é aplicar o lubrificante correto no equipamento observando as normas recomendadas pelo fabricante e as condições de temperatura. Se possível determinar por tipo (características) / tamanho do equipamento.
Vale lembrar também que deve se evitar a mistura de diferentes óleos quanto aos fornecedores, mesmo sendo da mesma viscosidade, pois cada fornecedor aplica um tipo de aditivo em seus produtos e estes misturados podem ser incompatíveis, vindo a causar diminuição de vida útil e podendo ressecar retentores.
.
_____________________________________________________________________
MM BRASIL > MUNDO MECÂNICO
Ficha Catalográfica
Texto do autor
Imagem 1 e 2 – do autor
Link permanente
muito bacana o seu blog. Muito obrigada. Procurei por mais de 30 min algo explicativo sessa forma. Apenas aqui encontrei.
Link permanente
Prezada Leidiane,
Obrigado por nos consultar!
Atenciosamente
MM Brasil
Link permanente
Bom Dia…
Olá… vc ministra cursos de a distancia??? achei muito interessante e pretendo fazer curso que envolva manutenção industrial e geral.
Ou são só informações???
Link permanente
Acesse o link https://tte-treinamentos.myedools.com/treinamento-de-lubrificacao e faça a sua matrícula!